Plano de sucessão

O MOMENTO IDEAL PARA INICIAR O PROCESSO DE SUCESSÃO

Já sabemos que, em uma empresa familiar, o planejamento sucessório é fator determinante para a longevidade do negócio. Mas ainda são muitas as dúvidas que envolvem o tema e uma das principais delas é sobre quando iniciar, de fato, o processo de sucessão. Mas afinal, existe um momento mais apropriado para começar a preparar a passagem do bastão? Existe um entendimento muito comum de que a formação dos sucessores só deve acontecer quando a pessoa que será sucedida já está com a idade avançada e prestes a se aposentar, o que é um erro. Uma das principais recomendações dos especialistas em empresas familiares para a estruturação de um bom planejamento sucessório é começar a colocá-lo em prática o quanto antes, enquanto o sucedido está ativo e saudável. Isso porque a sucessão é um processo que requer cuidado e tempo, exige vários anos de investimento que variam de acordo com a complexidade do negócio, o envolvimento das partes envolvidas e a dedicação do próprio sucessor. Além disso, quando há essa preparação antecipada, significa que o herdeiro estará pronto para assumir o comando a qualquer momento, se necessário. Dessa forma, evita-se o risco de uma sucessão abrupta por motivos de afastamento ou falecimento precoce daquele que concentra as decisões da empresa. Hipóteses como esta não podem ser descartadas, afinal, a necessidade de trocar de comando pode se dar por inúmeros motivos e ninguém consegue prever exatamente como vai acontecer. Então, estar preparado para todos os cenários é sempre o melhor caminho. E na melhor das hipóteses, um prazo generoso permite a calma no planejamento, discussão, escolha e desenvolvimento dos sucessores, além de proporcionar um tempo valioso para que se estabeleça um vínculo mais estreito entre quem deixará o comando e aquele que irá assumir o seu lugar, o que poderá evitar uma possível resistência na hora de efetivamente passar o bastão. A sucessão é, de fato, um processo que requer tempo, disciplina, energia e foco. Muitos obstáculos poderão surgir ao longo do caminho, envolvendo, inclusive, conflitos que deverão ser adequadamente tratados para garantir uma transição bem-sucedida.

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As regras de ouro da sucessão

Pesquisa realizada pela TGI com mais de 100 empresas familiares pernambucanas apontou que, entre os maiores desafios encontramos diante de um processo de sucessão, despontavam na frente a escolha e a formação de sucessores, o exercício do “desapego” ao poder e a definição do momento correto da passagem do bastão. Mas esses são apenas alguns dos desafios e tabus que o tema ainda desperta, o que faz com que muitas empresas familiares não olhem com o devido cuidado para a questão. Já falamos bastante sobre a importância das empresas familiares trabalharem em um plano de sucessão e das consequências que a falta dele pode trazer para o negócio, até colocando em risco o futuro da organização e o patrimônio construído. Mas o que significa, na prática, ter um bom plano de sucessão? E como ele deve ser estruturado? Sem dúvidas, a condição sine qua non para o êxito de um plano de sucessão é que ele seja desenvolvido considerando a lógica do negócio e da família. Não pode existir o famoso “copia e cola”, afinal, cada empresa e cada família empresária é única. Então, um projeto genérico certamente estará fadado ao fracasso. Além disso, existem outras regras de ouro que vão ajudar na construção de um processo sucessório assertivo. Primeiramente, um bom plano é aquele que propicia o conhecimento do negócio e do mercado e que dê clareza aos papeis e às responsabilidades do sucessores com o negócio e com a família. Ele também deve promover o conhecimento e as boas práticas de gestão empresarial e estimular o desenvolvimento profissional contínuo. É preciso, ainda, ser um plano que estimule a criatividade, a inovação, o crescimento e a diversificação do negócio e que promova a interação dos sucessores com os demais familiares. Por fim, mas não menos importante, é essencial que o plano de sucessão reforce o interesse da família pelo empresa e o desejo de dar continuidade ao sonho do fundador e ao legado construído.

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Faz diferença compartilhar o plano de sucessão das empresas familiares

Toda empresa familiar, em um dado momento, terá que passar por um processo de sucessão. Entretanto, encontramos algumas empresas que fazem o dever de casa e têm um plano sucessório bem estabelecido, mas descuidam ao compartilhar e engajar seus próprios executivos neste projeto. Apesar de ser um assunto de cunho familiar, a sucessão é um tema de grande interesse para aqueles que não são da família, mas que são afetados diretamente pelo desempenho da empresa. Por isso, é muito importante que os principais pontos do processo de sucessão sejam compartilhados com todos, do contrário, pode acabar sendo criado um ambiente de incertezas no futuro, que nada de bom trará para os negócios. A insegurança sobre o rumo que a organização tomará, o receio por não saber como o processo será conduzido ou até mesmo a dúvida de se a família está tratando o assunto com a importância adequada ou se está “levando de qualquer forma” podem gerar desmotivação da equipe por não ver boas perspectivas de futuro ou mesmo dificultar a relação dos executivos com o sucessor escolhido para assumir a direção. Claro que não é preciso expor o plano sucessório em seus mínimos detalhes nem muito menos questões íntimas da família, mas os executivos precisam entender como se dará o processo e quais serão os seus papéis nessa transição. Eles podem, inclusive, contribuir com a experiência e com uma visão mais ampla e imparcial do negócio, já que não fazem parte da família, tornando mais rico o plano de sucessão e mais comprometidos com seus resultados.

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A importância de compartilhar o plano de sucessão

Grande parte das empresas familiares, em um dado momento, terá que passar por um processo de sucessão e é fato que ter um plano sucessório definido dá a algumas organizações uma vantagem competitiva e pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso. Entretanto, é comum encontrarmos empresas que fazem o dever de casa – organizam e planejam a sucessão – mas que erram ao não compartilhar nem engajar seus executivos estratégicos neste processo. Apesar de ser uma questão de cunho familiar, a sucessão é um assunto de grande interesse para aqueles que não são da família, mas que serão afetados diretamente por ela. É preciso lembrar que, assim com o futuro da organização, a carreira deles também está em jogo. Por isso, é muito importante que a lógica do processo de sucessão, de um modo geral, seja compartilhada com os principais executivos, do contrário, pode acabar se criando um ambiente de incertezas que nada trará de bom para os negócios. A insegurança sobre o rumo que a organização tomará, o receio por não saber como o processo será conduzido, a dúvida de se a família está tratando o assunto com a importância adequada ou ainda a fantasia de que os familiares vão entrar para “tomar o lugar” de quem já está lá podem gerar conflitos internos e desmotivação da equipe. Isso também poderá afetar, no futuro, a confiança dos executivos no sucessor escolhido para assumir a direção. Claro que não é preciso expor o plano sucessório em seus mínimos detalhes nem muito menos questões íntimas da família, mas os executivos precisam entender como se dará o processo e quais serão os seus papéis nessa transição. Eles podem, inclusive, contribuir com a experiência e com uma visão mais ampla e imparcial do negócio, já que não fazem parte da família, tornando o plano de sucessão mais assertivo. Ou seja, quando o processo sucessório é feito de maneira transparente e compartilhado com aqueles que fazem a empresa em seu dia a dia, todos ganham. As famílias empresárias, por se mostrarem dispostas ao diálogo sobre o tema, eliminando fofocas e mal entendidos, e por promoverem a integração da nova geração com a equipe que comanda os negócios; e os executivos, que terão mais visibilidade sobre o futuro da empresa e, desta forma, não se sentirão ameaçados pelas mudanças que sempre são trazidas por uma sucessão. Georgina Santos Sócia da TGI Consultoria

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O risco de minimizar dificuldades da sucessão em empresas familiares

Não há como evitar; todas as empresas familiares, em algum momento, viverão um processo de sucessão. E pela dificuldade do tema e dos desconfortos que envolvem a questão, muitos optam por fazer a passagem do comando de forma rápida e sem cuidado com planejamento, desconsiderando que se trata de uma transição que exige tempo para se consolidar e que cada etapa a ser superada é muito singular, portanto não há um roteiro único para seguir. Sem falar que o tema é a principal causa do desaparecimento de vários grupos empresariais. Um plano de sucessão bem executado demanda tempo e exige dedicação dos envolvidos – sucedido e sucessor. Mesmo quando bem estruturado, ele pode levar em torno de dez anos para consolidar a transição. Por essas razões, o processo precisa ser pensado e iniciado com antecedência e enquanto quem será sucedido está em boas condições de trabalho, pois será o protagonista da formação da próxima liderança. Ao mesmo tempo em que a presença de quem será sucedido é condicionante de sucesso, também é fonte de dificuldades. Por gostar do que faz e ainda ter energia para trabalhar, é natural que o sucedido resista à passagem do comando, apesar de entender que está na hora dos mais jovens tomarem a frente dos negócios, com ideias inovadoras que possam levar a empresa para outros patamares. Em casos assim, é importante que o sucedido vá se desligando das suas atividades aos poucos, até que chegue o momento em que ele esteja preparado para se afastar do comando. Além disso, é interessante marcar o momento da “passagem do bastão” com um evento que tenha data para acontecer, simbolizando o fechamento de um ciclo e início de outro. Desta forma, fica mais fácil para todos os envolvidos assumirem seus novos papéis. Outro ponto que facilita o processo de transição é o fato do sucedido ter planos para o futuro, que podem ser relacionados ou não aos negócios familiares. O importante é que sejam atraentes e mobilizadores para que se sinta produtivo e realizado. Feita a transição, recomenda-se que o sucedido continue, pelo menos por um tempo, desempenhando um papel de mentor do seu sucessor, de modo a acompanhar a atuação do novo gestor de forma discreta, sugerindo alternativas, quando necessário, mas sem fazer intervenções diretas ou desfazendo o que foi realizado pela nova liderança. Isso porque quem está no comando deve ter a liberdade para agir da sua própria maneira e até mesmo de errar algumas vezes, desde que aprenda com os erros. Em resumo, processos de sucessão pensados e planejados, com sucedido e sucessor trabalhando em parceria e sucedido com plano para o futuro, têm mais chances para superar os desafios da transição. Georgina Santos Sócia da TGI Consultoria em Gestão

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O desafio da sucessão na empresa familiar

Que a sucessão é um tema de muita importância para a sobrevivência das empresas familiares, não há dúvidas. Mas, apesar da certeza dessa relevância, são poucas as organizações que têm um plano de sucessão estruturado. Na maioria delas, a passagem do bastão acontece de forma intuitiva e não planejada. Não importam quais sejam as dificuldades ou tabus em relação ao tema, a sucessão precisa ser encarada para que não ameace o futuro da empresa. Mas, haveria uma maneira mais correta para fazer o processo dar certo? Sim. Primeiramente, é imprescindível que a empresa tenha um potencial sucessor ou um grupo de sucessores potenciais interessados em assumir a gestão dos negócios. Antes de assumir a gestão, esses profissionais precisam ser capacitados e conhecer mais detalhadamente a empresa, as particularidades do negócio, o mercado em que atua, entre outras coisas. Nesse processo, recomenda-se que o profissional trabalhe por um período na empresa, conhecendo todas as áreas e convivendo com as pessoas que, no futuro, poderá liderar. Participar do dia a dia de cada setor é essencial para entender toda a gestão da empresa. Além de vivenciar a rotina da organização, é importante fazer visitas técnicas a fornecedores e parceiros; participar de feiras ou de eventos associativos. Fazer cursos e ter experiências em outras áreas é, também, tão importante quanto o aprendizado no dia a dia da própria organização. Além do investimento no conhecimento da empresa e do negócio, a preparação dos sucessores exige uma interação próxima entre sucessor e sucedido. Para que isso aconteça de modo favorável, alguns cuidados são requeridos das duas partes. Da parte do sucessor cabe respeitar a história de quem está no comando, levando em conta a sua realidade e lógica de pensar, por mais que não concorde com alguns posicionamentos. É determinante para a qualidade do processo ter respeito pela trajetória já construída. Da parte do sucedido é vital sua disponibilidade para ensinar e paciência com os erros, lembrando que o sucessor precisa de tempo para entender a dinâmica do negócio e desenvolver as competências necessárias. Sem um processo bem cuidado pode-se por em risco o futuro da empresa e o patrimônio construído. Não se deve evitar tratar a questão do melhor modo porque a geração que está no comando não quer enfrentar a questão por receio de gerar conflitos e problemas familiares. Ou, simplesmente, porque não sabe como fazer essa passagem de comando. Se não sabe como faz, pode procurar ajuda de empresas especializadas, estudar o tema, buscar uma alternativa. A opção não tratar e deixar ver o que vai acontecer é a pior escolha. Georgina Santos Sócia da TGI Consultoria em Gestão

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