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A PARTICIPAÇÃO DO FUNDADOR NO PROCESSO DE SUCESSÃO

Quando analisamos as estatísticas, chama a atenção a quantidade de empresas familiares que não conseguem sobreviver à chegada da terceira geração. E observando a fundo as causas do problema, um fator é recorrente: o desaparecimento do fundador antes da estruturação de um processo sucessório. Não é raro encontrarmos casos de fundadores que cuidam do negócio durante toda a vida e o entrega para a próxima geração da família em condições bem favoráveis. Porém, quando partem, os problemas aparecem. E, na grande maioria das vezes, o que une essas empresas que não suportam a saída dos fundadores é o fato deles não terem participado da sucessão de forma mais ativa. Essa exclusão se dá, principalmente, pela resistência em enfrentar o tema e as decisões difíceis que ele envolve. Mas é fato que o receio de encarar os conflitos que podem surgir quando a sucessão é “colocada na mesa” trará mais problemas do que benefícios. Por isso, é condição indispensável que o fundador encabece o processo ou, caso ele não consiga, que a segunda ou terceira geração tome a frente, mas sempre com a sua participação ativa. Quando há esse envolvimento, fica mais fácil mediar e contornar os problemas e conflitos. E, se surgirem impasses, existirá a voz do fundador para dar a palavra final e fazer valer seus desejos. Uma estratégia para facilitar a condução de processos sucessórios pode ser chamar um especialista de fora para ajudar. Alguém que seja de confiança e tenha conhecimento e experiência no trato com empresas familiares. O que não pode é deixar de tratar a sucessão por achar que é “tarde demais” ou esperar que o fundador desapareça para se preocupar com ela, colocando em risco todo o legado construído.

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O PAPEL DOS PAIS NO PROCESSO DE SUCESSÃO

A empresa familiar se constitui como um cenário propenso à vivência de dilemas, em especial no que se refere ao processo sucessório. E um desses dilemas tem ligação direta com um erro clássico que pode tornar mais difícil a sucessão: quando o herdeiro se comporta mais como sucessor do pai do que como sucessor do negócio. Este é um desvio ainda muito comum nas famílias empresárias, principalmente quando os herdeiros estão sendo preparados diretamente pelos próprios pais. A dificuldade é administrar a tendência de o sucessor se preocupar mais em atender as expectativas dos pais e colocar em segundo plano as da empresa e as dos demais familiares que também são sócios e proprietários. E, na ânsia por uma validação e pelo reconhecimento de sua competência, os herdeiros podem acabar atropelando processos e desconsiderando o que é essencial à longevidade do negócio. Assim, alinham decisões só com o pai ou a mãe e deixam de combinar com os pares, não tratam assuntos importantes com seus gerentes imediatos e ignoram que existe uma estrutura de gestão e governança que precisa ser respeitada. Além disso, é comum que os pais tenham a tendência de proteger os filhos, tomar partido, não deixar errar, e isso não vai ajudar em nada na formação de um sucessor. Os pais podem até serem conselheiros e fornecer apoio emocional, mas é preciso ter equilíbrio e, principalmente, respeito à hierarquia definida na governança. Afinal, é o futuro do negócio e do legado da família que está em jogo.

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O DESAFIO DE FORMAR HERDEIROS

Quando falamos em sucessão, um dos principais desafios encontrados pelas empresas familiares é a formação dos herdeiros para que possam dar continuidade ao legado construído pela família. Mas engana-se quem pensa que essa formação só deve ser iniciada quando o neto, filho, sobrinho etc. estiver com idade e maturidade suficientes para começar a trabalhar no negócio. A formação de um herdeiro tem início já em sua educação básica, mas deve ir muito além disso. É claro que escolher boas escolas e incentivar a formação superior e especializações é importante, mas alguns valores devem ser construídos desde a primeira infância. Um valor essencial de ser passado para jovens herdeiros é o cuidado com o dinheiro. Saber lidar com suas próprias finanças é condição indispensável para que, no futuro, eles possam cuidar do caixa da empresa com mais responsabilidade. Além disso, tão importante quanto saber lidar com o financeiro é ter conhecimento cultural e aprender a respeitar e se relacionar com as diferenças – pessoas diferentes, raças diferentes etc. Aprender a conviver com situações mais desconfortáveis e a mediar conflitos são noções importantes a serem passadas para os herdeiros de uma empresa familiar, que também devem ser ensinados a serem socialmente responsáveis, a terem cuidado com o meio ambiente e com as comunidades locais. A história da família e da empresa também deve ser ensinada desde cedo, assim como os valores que as regem. Da mesma forma, o papel do negócio e sua importância na sociedade devem ser repassados para todos, para que, desde cedo, fortaleçam os laços e entendam a responsabilidade que irão assumir no futuro. Herdeiros devem ser estimulados, ainda, a terem uma visão diferente de mundo e a valorizar o trabalho para muito além de uma fonte de renda. Eles devem entender que o lucro é importante sim, mas que sozinho não vai fazer diferença. O mundo atual cobra muito mais do que apenas cifras. Pode parecer complexo e desafiador, mas esses são valores que podem ser ensinados dentro de casa, no dia a dia. E, para além de formar cidadãos mais responsáveis, vão ajudar na formação de indivíduos com maior capacidade para inovar e levar o legado da família empresária ao futuro de forma mais sustentável.

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COMO APRENDER MAIS SOBRE EMPRESAS FAMILIARES

O tema “empresa familiar” é exigente e, quanto mais estudamos sobre ele e observamos a realidade das famílias empresárias, mais nos damos conta da complexidade dessas organizações e dos problemas que elas enfrentam. E é justamente por essa amplitude e peculiaridades que muitas famílias empresárias estão constantemente em busca de conhecimento e capacitações para que possam gerir melhor seus negócios e lidar com os desafios que lhes são impostos. Mas qual seria a melhor forma de estudar sobre empresas familiares? É muito comum que as famílias empresárias procurem cursos, livros, artigos e cases sobre o tema visando conseguir uma orientação mais direta, uma resposta pronta para suas necessidades. E realmente existe muito conteúdo interessante para ser consumido por quem está em busca de soluções para seu negócio. Entretanto, a experiência mostra que muitas vezes a teoria contradiz a prática. Só essas publicações mais genéricas não vão dar a visibilidade completa necessária para quem está buscando aperfeiçoar processos ou saídas para problemas antigos ou recorrentes, principalmente quando falamos de empresas familiares. Só quem vive no dia a dia sabe das forças e dores dessas organizações e têm realmente lugar de fala para ensinar sobre o tema. Por isso, uma alternativa complementar muito recomendada pelos especialistas para reforçar a escolha de soluções adequadas é trocar informações com outras famílias empresárias e conhecer experiências que deram certo ou não na história das organizações. Hoje, é possível participar de eventos e encontros bem estruturados que promovem a discussão sobre empresas familiares, promovidos por empresas especializadas em governança em empresas familiares. Essas empresas têm o papel principal de fazer a curadoria dos temas e provocar o debate, mas os verdadeiros protagonistas da troca de conhecimentos que acontecem nessas ocasiões devem ser, de fato, aqueles que integram as empresas familiares. Por isso, é condição sine qua non para que se extraia o máximo de conhecimento desses encontros que a família empresária desapegue da resistência em expor informações, fazer perguntas e reflexões em voz alta. As empresas familiares precisam compreender que os ganhos da troca são maiores do que possíveis constrangimentos. Afinal, todas cometem erros em suas jornadas. Histórias de sucesso ou mesmo tentativas que não deram certo são ricas e cheias de referências que servem de inspiração e que podem ter papel essencial na construção de um futuro mais sustentável para o negócio e para as famílias.

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O EQUILÍBRIO ENTRE PRIVACIDADE E TRANSPARÊNCIA NA EMPRESA FAMILIAR

Não é incomum encontrarmos empresas familiares que, internamente, são cheias de segredos e temas confidenciais que não podem ser externados nem para sua equipe mais estratégica. Isso acontece principalmente porque, para muitas famílias empresárias, o hábito de reter informação é muito forte, principalmente quando já viveram casos de vazamento de dados ou têm receio de perder vantagens competitivas. De fato, é um medo válido, mas que pode trazer sérias consequências para o negócio. A experiência mostra que a tendência de resguardar informações internas é bem mais forte naquelas empresas familiares que ainda não foram profissionalizadas. O problema, nesses casos, é que o fato de não compartilhar dados, impressões e constatações com as equipes deixa os profissionais sem “munição” para executarem suas tarefas da melhor forma. Além disso, em uma empresa cheia de segredos, as pessoas ficam mais acuadas, não se sentem pertencentes nem confortáveis para questionar, o que acaba barrando a inovação e a criação de soluções novas para problemas antigos. E tudo isso vai impactar não só no andamento das tarefas, mas também na qualidade das entregas e no clima organizacional. É preciso ter em mente que é possível sim, e necessário, compartilhar algumas informações estratégicas da empresa, tais como papéis e responsabilidades na governança, principais pontos dos acordos de sócios, políticas de entrada e saída, história da família, algumas informações financeiras e planos para atuação no mercado, entre outras. Claro que alguns dados e fatos vão precisar ser preservados, por isso o ideal é analisar com frieza para decidir o que é, realmente, segrego e o que não é. Neste caminho, criar um plano de comunicação bem estruturado vai ajudar no equilíbrio entre privacidade e transparência.

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O ACORDO DE SÓCIOS E A MEDIAÇÃO DOS CONFLITOS NA EMPRESA FAMILIAR

Falamos anteriormente que uma das melhores formas de administrar os conflitos em uma empresa familiar, visando preservar a unidade da família empresária e a sustentabilidade do negócio, é estruturando um modelo de governança corporativa. No entanto, outra ferramenta muito importante para minimizar os atritos e essencial para organizações familiares de todos os portes é o acordo de sócios. Isso porque raramente o contrato social de uma empresa prevê de forma clara e direta como os impasses societários devem ser resolvidos. Então, em qualquer que seja o modelo de sociedade empresarial, é preciso estabelecer um combinado e um compilado de regras que vão nortear a atuação de todos os envolvidos, seguido pelo comprometimento e pela formalização deste acordo. Esse documento, tão importante quanto o contrato social em si, tem relevância não só moral, mas também tem valor de lei. Nele, podem constar desde questões mais internas da família até questões mais gerais da empresa e do negócio, tais como: regras para distribuição dos lucros, normas para entrada e saída de familiares na organização, diretrizes do plano de sucessão, regras para caso de falecimento, orientações para uso do patrimônio e retiradas financeiras, entre diversos outros temas. Essa construção pode até contar com o apoio de especialistas para dar uma visão mais técnica ao acordo, mas é essencial que a família discuta internamente quais pontos são mais sensíveis e quais são os principais “gatilhos” para os conflitos. Afinal, cada empresa tem uma realidade e cada família empresária é única. Além disso, é preciso atentar para o momento ideal para a estruturação do acordo de sócios, que é, basicamente, antes das crises acontecerem. Ter esse documento em mãos na hora certa pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso do negócio.

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A GOVERNANÇA E A ADMINISTRAÇÃO DOS CONFLITOS NA EMPRESA FAMILIAR

Uma das melhores formas de administrar e minimizar os conflitos em uma empresa familiar, visando preservar a unidade da família empresária e a sustentabilidade do negócio, é, de fato, a estruturação de um modelo de governança corporativa. Isso porque, muitas vezes, os atritos e jogos de poder acontecem por falta de alinhamento e entendimento entre os sócios em assuntos ligados à gestão, principalmente em organizações de pequeno e médio porte. Neste contexto, a instalação de práticas de governança permite que se criem processos mais profissionalizados para a administração da empresa familiar, mitigando os conflitos que surgem por divergências de interesses e visões distintas sobre as necessidades da organização. Esses atritos são mais comuns, inclusive, quando os sócios também são gestores, já que a tendência é que cada um queira priorizar as demandas da sua área. Por isso, ter bem estabelecidas e documentadas as diretrizes da empresa, os deveres de todos que fazem parte dela, as metas a serem alcançadas, bem como a separação de papéis e o alinhamento entre os diversos níveis da administração, é essencial para que os interesses do negócio como um todo sejam colocados em primeiro plano, em detrimento das vontades individuais para ter o problema da área sob a sua responsabilidade resolvido, mas o da empresa não. Postergar ou evitar a profissionalização e a instalação de boas práticas de governança, seja qual for o porte da organização, pode conduzir uma empresa familiar ao fracasso. Afinal, sua evolução só poderá acontecer se houver uma busca contínua de todos pela excelência e a compreensão do papel que cada um tem nessa engrenagem seja como sócio ou gestor de uma área.

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OS CONFLITOS SOCIETÁRIOS E A AMEAÇA À UNIDADE FAMILIAR

Nas empresas em geral, as relações profissionais e pessoais se guiam, entre outros aspectos, pelo uso do poder, que é um dos principais fatores causadores de conflitos. Mas, quando se trata de empresas familiares, o convívio e as tensões são potencializados também por questões emocionais, inerentes aos laços afetivos que existem entre parentes. Nesse contexto, é preciso ter cuidado com o impacto das diferentes ambições e vontades individuais relativas à organização, pois elas podem desencadear atritos entre os sócios, ameaçando a unidade familiar e o projeto empresarial. É natural e esperado que os conflitos aconteçam dentro de uma empresa familiar, mas o que muitos não percebem é que os desentendimentos recorrentes, quando não tratados e não resolvidos, junto com outros fatores, minam o valor do negócio e colocam em risco o legado construído. Por isso é tão importante cuidar e preservar a unidade familiar. Mas isso não significa que é necessário colocar todas as opiniões e desejos dos sócios em uma única caixa. Afinal, é impossível que todos pensem igual e queiram as mesmas coisas o tempo todo. O que precisa existir é um alinhamento e, principalmente, o respeito às diferenças. Além disso, para se ter unidade, é preciso saber ceder em alguns momentos, olhar a situação com olhar do outro, ter paciência para recuar e esperar a hora mais oportuna para voltar a debater determinado tema ou pleitear alguma mudança. Não é um processo fácil, pois muitas pessoas entendem que ceder é perder espaço, voz e principalmente poder. Levam o sentimento para outro patamar, em um nível pessoal, quando o que está em jogo é muito mais complexo do que achar que a empresa é “mais minha ou menos minha” quando uma opinião é acatada ou descartada. Dito isso, em uma empresa familiar, saber a hora de recuar deve ser vista como uma atitude estratégica e fundamental para a sobrevivência da organização. Afinal, uma ruptura na família tem um impacto imensurável e o conserto disso demanda uma energia que poderia estar sendo direcionada para questões muito mais importantes do ponto de vista do negócio.

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O MOMENTO IDEAL PARA INICIAR O PROCESSO DE SUCESSÃO

Já sabemos que, em uma empresa familiar, o planejamento sucessório é fator determinante para a longevidade do negócio. Mas ainda são muitas as dúvidas que envolvem o tema e uma das principais delas é sobre quando iniciar, de fato, o processo de sucessão. Mas afinal, existe um momento mais apropriado para começar a preparar a passagem do bastão? Existe um entendimento muito comum de que a formação dos sucessores só deve acontecer quando a pessoa que será sucedida já está com a idade avançada e prestes a se aposentar, o que é um erro. Uma das principais recomendações dos especialistas em empresas familiares para a estruturação de um bom planejamento sucessório é começar a colocá-lo em prática o quanto antes, enquanto o sucedido está ativo e saudável. Isso porque a sucessão é um processo que requer cuidado e tempo, exige vários anos de investimento que variam de acordo com a complexidade do negócio, o envolvimento das partes envolvidas e a dedicação do próprio sucessor. Além disso, quando há essa preparação antecipada, significa que o herdeiro estará pronto para assumir o comando a qualquer momento, se necessário. Dessa forma, evita-se o risco de uma sucessão abrupta por motivos de afastamento ou falecimento precoce daquele que concentra as decisões da empresa. Hipóteses como esta não podem ser descartadas, afinal, a necessidade de trocar de comando pode se dar por inúmeros motivos e ninguém consegue prever exatamente como vai acontecer. Então, estar preparado para todos os cenários é sempre o melhor caminho. E na melhor das hipóteses, um prazo generoso permite a calma no planejamento, discussão, escolha e desenvolvimento dos sucessores, além de proporcionar um tempo valioso para que se estabeleça um vínculo mais estreito entre quem deixará o comando e aquele que irá assumir o seu lugar, o que poderá evitar uma possível resistência na hora de efetivamente passar o bastão. A sucessão é, de fato, um processo que requer tempo, disciplina, energia e foco. Muitos obstáculos poderão surgir ao longo do caminho, envolvendo, inclusive, conflitos que deverão ser adequadamente tratados para garantir uma transição bem-sucedida.

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O desafio de mudar a cultura de uma empresa familiar

A cultura de uma empresa tem a ver com os valores, costumes e filosofia que norteiam o negócio, funcionando como um guia para o comportamento de todos que fazem parte da organização. E no caso das empresas familiares, a cultura é também fortemente influenciada pelos valores e jeito do fundador e da sua família, o que a torna ainda mais forte. Mas será que é possível mudá-la para que atenda às mudanças e novas exigências do mercado? Toda e qualquer empresa familiar leva consigo a forma de agir, pensar e interagir com o ambiente estabelecida pela geração fundadora. São aspectos que formam a sua cultura e impactam em todos os processos da organização, desde a gestão de pessoas até a forma como lidam com o financeiro, por exemplo. No entanto, apesar da cultura organizacional expressar uma boa parte da identidade da empresa familiar, muitas vezes algumas práticas que por um tempo chegaram a funcionar podem não ser mais sustentáveis ou bem aceitas pelo mercado, pressionando a organização para um movimento de mudança. Quer seja por ter subido de patamar, para atender os novos comportamentos dos consumidores ou para cumprir alterações na legislação, o fato é que se o mercado exigiu, é preciso buscar um reposicionamento para que o negócio se mantenha competitivo. O desafio é conseguir implementar essa nova cultura. É fato que sempre vai haver certa resistência entre os integrantes da família empresária, principalmente para a geração sênior, que já está acostumada a fazer as coisas do seu próprio jeito. Mas é preciso ser firme e insistir na mudança. O segredo para ter êxito no processo é deixar claro o que está em jogo e quais serão os impactos positivos em questões importantes como posição no mercado, competitividade e faturamento. Além disso, é preciso reforçar que as mudanças não farão com que a empresa familiar perca a sua alma e seus valores mais importantes. A ideia é aperfeiçoar seus processos, mas manter a sua essência, de forma a perpetuar o legado já construído.

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